• Alfenas, 01/09/2025
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Dra. Gabriela

A importância do aleitamento materno.


A importância do aleitamento materno.

Sou Gabriela, mãe, esposa, médica e educadora e quero lhes trazer um pouco de ciência, saúde e cuidado. Abrir essa coluna em um momento tão simbólico me alegra muito! Estamos no agosto dourado, mês dedicado ao aleitamento materno. O mês é dourado para lembrar o leite materno é valioso. Assim como o valor do ouro vem de uma combinação de fatores, o leite materno tem um conteúdo perfeitamente balanceado, com uma composição que se ajusta adequadamente para matar a sede e a fome, favorecer o vínculo e o desenvolvimento físico, neuropsicomotor e emocional da criança. Por isso, a Organização Mundial da Saúde recomenda que o bebê receba leite materno de forma exclusiva até os seis meses e seja complementado até, pelo menos, os dois anos de vida.  Apesar disso, menos de metade dos bebês do Brasil é amamentada. Há inúmeros fatores que causam o desmame precoce, desde questões sociais como a necessidade de voltar ao trabalho, falta de informação ou de apoio até lesões na mama por técnica inadequada. O fato é que a maioria das dificuldades podem ser superadas com informação, cuidado e uma rede de apoio adequada. Amamentei minhas duas filhas por quase três anos porque tive tudo isso e gostaria que essa fosse a realidades de todas as mães.


Apesar de ter nascido em Brasília, eu me sinto alfenense de coração. Posso correr o mundo que ao chegar a Alfenas, sinto um não sei quê aqui dentro que me diz que aqui é o meu lugar. Por ser a minha casa e o lugar onde quero estar, guardo desejos e sonhos para a nossa cidade. Sonho com famílias felizes, bem-estar para todos e todas, crianças saudáveis, capazes de cuidar, amar, criar, inovar e sonhar. A ciência revela que as crianças amamentadas são mais saudáveis, mais felizes e têm melhores condições de alcançarem seus mais altos potenciais.


A alimentação artificial, por outro lado, gera toneladas de resíduos plásticos, representa gasto com transporte e energia, refrigeração, exige preparo e muito mais…


Quando contribuímos para que uma mãe amamente seu filho ou sua filha, contribuímos para um mundo melhor. De todos os slogans que o Ministério da Saúde escolhe para a Semana Nacional de Aleitamento Materno, o meu preferido é o de 1996, segundo o qual, “Quem tem peito dá leite, quem não tem, dá força.”


Eu sempre me pergunto o que mais eu posso fazer para dar “força” para quem deseja amamentar. Acredito que a minha força seja uma mistura de ciência, conhecimento, cuidado e amor. É por isso que tenho me dedicado a estudar, ensinar futuros profissionais da saúde e cuidar de gestantes, mães e bebês com todo  o empenho, energia e amor.


E você? Qual é a sua “força”? O que você pode fazer para apoiar o aleitamento materno?


O empregador pode oferecer licença maternidade e um ambiente que favoreça o aleitamento materno. O pai pode ser pai. As universidades podem formar bons profissionais. A amiga pode fazer companhia. A família pode cuidar dos afazeres de casa para que a mãe se dedique a amamentar com tranquilidade. Cada gesto importa e, se é por um mundo melhor para todos e todas, cada pessoa deve fazer a sua parte!


Para saber mais sobre aleitamento materno, siga o Projeto Ape’ga, no Instagram (@apega_oficial) e, se conhecer uma gestante ou mãe que deseje amamentar, sugira que procure a Sala de Apoio ao Aleitamento Materno da UNIFAL-MG (whatsapp: 35 3701-95130)



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